O caso expôs falhas na rede de helicópteros do INEM, gerando informações contraditórias sobre as causas do incidente.

Inicialmente, a CNN Portugal noticiou que o transporte terrestre ocorreu porque um dos helicópteros não dispunha do material e equipamento médico necessários para garantir a segurança da operação.

O INEM, por sua vez, garantiu que o transporte aéreo foi impedido pelas "condições meteorológicas adversas" que impossibilitavam qualquer voo.

No entanto, outras reportagens da TVI e CNN Portugal apuraram que o helicóptero de emergência médica estacionado em Loulé, que deveria ter sido acionado, estava inoperacional desde as 15h00 de domingo por falta de equipamento médico essencial. Este incidente ocorre apenas um dia depois de o INEM ter garantido que os quatro helicópteros de emergência médica estariam totalmente funcionais a partir de 1 de novembro, uma promessa que parece ter falhado logo no dia seguinte. A situação levanta sérias preocupações sobre a capacidade de resposta do sistema de emergência médica em Portugal, especialmente em casos pediátricos de elevada complexidade que exigem um transporte rápido e especializado. O bebé encontra-se atualmente internado nos cuidados intensivos de neonatologia em Lisboa.