Com um discurso focado na esperança e no inconformismo, manifestou-se convicto de que irá surpreender e chegar à segunda volta das eleições. Assumindo-se como um candidato "livre e sem amarras", Cotrim de Figueiredo posicionou-se como a alternativa aos "tristes do costume" e às "narrativas preguiçosas" das sondagens.
Prometeu ser o candidato "da esperança, do inconformismo, da energia e do futuro", afirmando que o seu caminho "só acaba em Belém". O seu discurso procurou abranger um eleitorado para além do espectro liberal, ao afirmar que quer resolver os problemas do Estado em áreas como a "saúde, habitação e educação", apesar de a sua apresentação ter contado maioritariamente com figuras da direita, incluindo o seu mandatário nacional, o antigo social-democrata José Miguel Júdice, que apelou ao voto "porque sim" em Cotrim e declarou que "o jogo está totalmente aberto". Cotrim de Figueiredo criticou ainda aqueles que o subestimam e considerou que se está a gerar uma "vaga de fundo" em torno da sua candidatura, que, segundo ele, irá contrariar as expectativas e as análises políticas convencionais. A sua entrada na corrida presidencial acrescenta uma nova dinâmica ao campo não-socialista, com uma figura que procura capitalizar a sua imagem de independência e de rutura com a política tradicional.









