O governante assegurou que o Governo fará tudo para manter o equilíbrio das contas públicas.
Em entrevista, Sarmento recusou a ideia de que haverá uma "redução de despesa na Saúde", justificando a quebra prevista na aquisição de bens e serviços com questões metodológicas.
No entanto, deixou um aviso claro: "a despesa na Saúde não pode continuar a crescer 10% ao ano", como aconteceu nos últimos dois anos, apelando a mais "eficiência e rigor".
O ministro atacou diretamente a proposta do PS para um aumento permanente das pensões, classificando-a como uma "enorme irresponsabilidade" que colocaria as contas públicas no vermelho. Sarmento colocou a responsabilidade no Parlamento, afirmando que este terá de fazer uma "escolha": ou aprova o orçamento como está, permitindo a execução do PRR e mantendo as contas certas, ou introduz alterações com impacto material que levarão a um défice. Nesse caso, a oposição teria de indicar onde cortar ou que impostos aumentar. O ministro anunciou ainda que o Governo pretende propor uma nova taxa sobre a banca no primeiro semestre de 2026, para substituir o adicional de solidariedade considerado inconstitucional, e admitiu que estava errado quando defendeu a privatização da Caixa Geral de Depósitos.














