O recém-nascido teve de ser transportado por ambulância numa viagem de mais de 300 quilómetros, encontrando-se internado nos cuidados intensivos.
O caso ocorreu no sábado, quando foi solicitado o transporte aéreo urgente do bebé entre o hospital de Faro e o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.
O helicóptero do INEM, baseado em Loulé, não pôde realizar a missão.
O INEM confirmou que a aeronave ficou inoperacional no sábado à tarde “por motivos de manutenção e logísticos”, especificamente a falta de uma peça de equipamento médico que, segundo algumas fontes, terá sido encomendada há meses mas nunca chegou. O instituto acrescentou, contudo, que mesmo que o helicóptero estivesse operacional, o transporte não poderia ter sido assegurado por via aérea devido às “condições meteorológicas adversas”.
A IGAS decidiu instaurar um processo para apurar os factos junto do INEM e da Unidade Local de Saúde do Algarve. O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar criticou a situação, afirmando que “um recém-nascido que precisava de cuidados diferenciados passa por três unidades hospitalares e isso não é de todo aceitável”, e defendeu que o diretor executivo do SNS deve prestar explicações.
O helicóptero deverá voltar a estar operacional esta terça-feira.














