O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) já instaurou um processo disciplinar ao clube portista na sequência da denúncia. Segundo o relatório do árbitro, no balneário da equipa de arbitragem no Estádio do Dragão foi colocada uma televisão que exibia repetidamente lances polémicos da primeira parte, sem que o aparelho pudesse ser desligado.
O incidente gerou reações imediatas dos clubes rivais.
O Benfica, pela voz do seu presidente Rui Costa, e o Sporting, em comunicado, pediram "consequências exemplares" e uma "atuação implacável", com os 'leões' a referirem-se a "velhas práticas com nova aparência" e a invocarem regulamentos que poderiam levar a sanções como a derrota ou desclassificação.
Em resposta, o FC Porto emitiu um comunicado onde não nega a presença da televisão, mas contra-ataca, acusando Fábio Veríssimo de ter um "comportamento persecutório" e de ter ameaçado dirigentes do clube em jogos anteriores. O clube portista anunciou ainda que irá apresentar queixa contra o árbitro e aproveitou para elencar lances de jogos de Benfica e Sporting em que considera ter havido erros de arbitragem a favor dos seus rivais. A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) também reagiu, pedindo reuniões urgentes com a FPF, a Liga e o Governo para pôr fim à "pressão e intimidação" sobre os juízes.













