A final, disputada em Lima, no Peru, solidificou o clube do Rio de Janeiro como o primeiro emblema brasileiro a alcançar quatro títulos na principal competição de clubes da América do Sul. O golo decisivo foi marcado por Danilo, antigo defesa do FC Porto, através de um cabeceamento na sequência de um canto, um momento que amargou a noite para Abel Ferreira, que procurava a sua terceira Libertadores.

No final do encontro, o técnico português admitiu a superioridade do adversário: «Faltou-nos coragem e ousadia.

O Flamengo foi melhor e ponto final».

Abel Ferreira realçou ainda a inexperiência do seu plantel como um fator na derrota.

A vitória do Flamengo foi intensa e a decisão surgiu de uma bola parada, com Danilo a tornar-se o herói improvável da partida.

O jogador, que se tornou o primeiro a ser bicampeão da Libertadores e da Champions, dedicou o golo à sua tia, que falecera na véspera da final.

O triunfo não só garantiu o troféu ao "Mengão", como também a qualificação para o Mundial de Clubes de 2029, juntando-se a outros quatro clubes já apurados. A derrota foi um dia "negro" para Abel Ferreira, considerado por muitos o maior treinador da história do Palmeiras, que esteve perto de entrar para um lote restrito de técnicos com três vitórias na competição.

No final, foi confortado pela presidente do clube, Leila Pereira, e recebeu a medalha de vencido.