Durante o confronto, que foi considerado civilizado e com elogios mútuos, os candidatos divergiram em quase todos os temas.
Um dos pontos de maior discórdia foi a eventualidade de uma revisão constitucional, com Marques Mendes a considerar que não é uma prioridade e Jorge Pinto a defender a sua importância para a resiliência democrática. Outro tema central foi o combate à corrupção, onde Marques Mendes elogiou a nomeação do juiz Carlos Alexandre para liderar o combate à fraude no SNS, descrevendo-a como uma escolha que "incute respeito e até medo".
Jorge Pinto, por sua vez, criticou a concentração de poder e a hegemonia partidária, afirmando que não se devem colocar "os ovos no mesmo cesto".
Marques Mendes contrapôs, lembrando os governos de Guterres e Sampaio, onde "ninguém se queixou".
A independência do Presidente da República face ao Governo foi outro ponto de debate, com Pinto a questionar a independência de Mendes e este a prometer ser "rigorosamente independente". Analistas consideraram que a experiência de Marques Mendes prevaleceu, levando a melhor numa discussão de argumentos.














