Esta declaração surge num momento de crescente pressão sobre o governo de Nicolás Maduro e de preocupação com a comunidade portuguesa e lusodescendente no país. O governo de Caracas condenou o anúncio, classificando-o como uma "ameaça colonialista" e incompatível com o direito internacional. A situação agrava-se com a redução drástica de voos internacionais, que caíram 24,7% após a revogação de licenças de várias companhias aéreas, incluindo a TAP. Esta medida impede o regresso de muitos portugueses em vésperas de Natal e limita o acesso a cuidados médicos. Em resposta, os consulados portugueses na Venezuela disponibilizaram canais de urgência para garantir proteção e assistência aos compatriotas.
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa afirmou estar a acompanhar a situação "permanentemente através do Governo", mostrando-se preocupado com o "momento complicado" que a comunidade vive. O Partido Socialista (PS) já pediu esclarecimentos ao Governo sobre as medidas de apoio e a previsão de operações de emergência.
O candidato presidencial André Ventura também comentou a situação, defendendo que Portugal deve estar preparado para acolher um eventual regresso de emigrantes.














