O golpe ocorreu na véspera da divulgação dos resultados provisórios das eleições gerais.

Umaro Sissoco Embaló deixou o país, refugiando-se inicialmente no Senegal e seguindo depois para o Congo-Brazzaville.

Entretanto, a oposição fala em encenação.

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou uma "invasão armada" à sua sede nacional por homens encapuzados, que terão agredido dirigentes.

O líder do partido, Domingos Simões Pereira, encontra-se detido.

As Nações Unidas também reagiram, denunciando pelo menos 18 detenções arbitrárias, incluindo de funcionários do governo, magistrados e líderes da oposição, e pediram o respeito pelos Direitos Humanos.

Foi anunciado um governo de transição composto por 23 ministros, incluindo seis militares em pastas como a Defesa e a Ordem Interna.