A situação gerou reações imediatas do governo de Nicolás Maduro e preocupação na comunidade internacional, incluindo Portugal.
Donald Trump não só anunciou o encerramento do espaço aéreo, como também ameaçou usar a força caso Nicolás Maduro não abandone o poder.
O Presidente venezuelano reagiu prontamente, classificando as declarações como uma "ameaça colonialista" contra a soberania do país e incompatíveis com o direito internacional.
A tensão foi reforçada pelo aumento da presença militar norte-americana na região, com o porta-aviões USS Gerald Ford a operar nas Caraíbas.
Apesar do anúncio de Trump, o espaço aéreo não foi totalmente encerrado na prática, com voos domésticos e ligações a países vizinhos a manterem-se ativos, embora várias companhias internacionais, incluindo a TAP, tenham suspendido as suas operações para Caracas.
Em Portugal, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) comunicou que, "até ao momento não há a registar qualquer situação que justifique alarme" para a comunidade portuguesa residente no país, que ronda as 300 mil pessoas.
O Governo ativou planos de contingência e os consulados em Caracas e Valência disponibilizaram canais de emergência. O Secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa, reforçou que a comunidade portuguesa "está tranquila", dada a sua experiência com situações de crise.
O Presidente colombiano, Gustavo Petro, juntou-se às críticas, considerando a declaração de Trump "completamente ilegal" e apelando a uma intervenção da União Europeia.














