O encontro foi descrito como "construtivo" e "produtivo", embora persistam desafios significativos para alcançar um acordo.
A reunião juntou uma delegação de Kiev e representantes norte-americanos, incluindo o Secretário de Estado Marco Rubio e o enviado especial Steve Witkoff.
Tanto o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, salientaram o "tom construtivo" das negociações, com Trump a considerar que existem "boas hipóteses" de se chegar a um acordo.
No entanto, o plano de paz impulsionado por Washington, que inicialmente continha pontos favoráveis às exigências russas, sofreu alterações após preocupações de Kiev sobre cedências territoriais. A proposta de uma força internacional para administrar territórios em disputa é vista com desconfiança pela Ucrânia, que exige garantias de imparcialidade.
Analistas consideram que a Ucrânia está numa "fase muito fragilizada" e pressionada pela iniciativa norte-americana.
Paralelamente aos esforços diplomáticos, a Rússia intensificou os ataques.
Kiev foi novamente alvo de drones, resultando em mortos e feridos.
Segundo analistas, esta escalada militar é uma tática de Moscovo para demonstrar força e ganhar poder negocial, mostrando que a Ucrânia "vai perder tudo se a paz não for alcançada nos termos" delineados pela Rússia.
Como afirmou um especialista, "para os ucranianos, não há paz enquanto houver russos no seu país, nos seus territórios".














