A sua morte gerou inúmeras reações de pesar por parte de figuras políticas e empresariais, que destacaram a sua visão, liderança e humanidade.

António Mota liderou a Mota-Engil, a maior construtora portuguesa, entre 1995 e 2023, transformando a empresa familiar fundada pelo seu pai numa multinacional de renome global. A Presidência da República emitiu uma nota de pesar onde Marcelo Rebelo de Sousa descreve António Mota como uma figura que "marcou o mundo empresarial e a sociedade portuguesa", salientando que "juntou a liderança à empatia, a humanidade ao dinamismo, a simplicidade à eficácia". O primeiro-ministro, Luís Montenegro, também reagiu, recordando-o como um "empreendedor que tornou global uma empresa familiar portuguesa" e que deixou uma "marca incontornável" de ambição e sucesso.

O antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, afirmou que "Portugal perde um dos seus maiores e melhores empresários".

O próprio grupo Mota-Engil homenageou o seu antigo líder, destacando-o como um "líder carismático, empresário visionário e homem de enorme humanidade", para quem "a palavra bastava para honrar os seus compromissos".

As cerimónias fúnebres estão agendadas para Amarante.

A sua morte representa a perda de um dos pilares do tecido empresarial português das últimas décadas, cuja visão foi fundamental para a internacionalização da engenharia nacional.