A equipa médica, incluindo a cirurgiã Elisabete Barbosa, confirmou que a operação "correu bem" e que o Presidente se encontrava "acordado e bem-disposto" pouco depois.
A previsão é de uma recuperação de cerca de duas semanas, período durante o qual deverá manter "repouso absoluto". O Chefe da Casa Civil, Fernando Frutuoso de Melo, assegurou que, apesar da necessária "reestruturação completa da agenda", Marcelo Rebelo de Sousa "continuará a exercer funções plenamente". A hipótese de uma substituição temporária pelo Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, foi afastada "neste momento", por se tratar de um processo "muito pesado" para um curto período.
O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia clarificou que qualquer substituição "nada é automático", exigindo uma verificação prévia pelo Tribunal Constitucional.
O internamento gerou uma onda de reações políticas, com o Primeiro-Ministro, líderes partidários e candidatos presidenciais a desejarem rápidas melhoras.
No entanto, surgiram críticas à comunicação inicial da Presidência, descrita pela comentadora Margarida Davim como um "momento de precipitação".
Pedro Santana Lopes comentou ainda que o Presidente aparentava estar "muito em baixo desde que se deu o caso das gémeas".














