As suas declarações e ações continuam a suscitar fortes reações, desde críticas à sua postura internacional até análises sobre a sua base de apoio. Numa entrevista no programa "Now", Ventura afirmou a sua ambição de usar a presidência como uma ferramenta de transformação para Portugal.

No mesmo programa, citou o histórico líder comunista Álvaro Cunhal, ao dizer "pode-me perguntar o que entender e eu responderei o que entender", um momento que gerou alguma surpresa e humor.

A sua postura em relação a outros chefes de Estado continua a ser um ponto de discórdia, com o candidato do PCP, João Ferreira, a afirmar que quem "insulta chefes de Estado 'não está preparado para ser PR'".

Em contraste, Bruno Mascarenhas, do Chega, defendeu as ações do seu líder.

Ventura também comentou o estado de saúde do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, revelando ter-lhe enviado uma mensagem de apoio. Uma análise política sugere que a estratégia de Ventura está a ser eficaz, afirmando que ele "está a fixar o seu eleitorado", ao contrário de outros candidatos da direita. Outro artigo de opinião critica a esquerda pela sua incapacidade de se unir contra Ventura, em contraste com a frente unida que formou contra Passos Coelho em 2015, o que demonstra o impacto significativo de Ventura no panorama político atual.