A construtora europeia sublinhou que este número representa uma estimativa máxima e "não significa que todos os aviões estejam forçosamente afetados".

Este anúncio surge poucos dias após a Airbus ter identificado um outro problema, desta vez no software da família de aviões A320, que afeta cerca de 6.000 aeronaves.

A nova questão de qualidade está relacionada com os painéis metálicos fornecidos para a fuselagem.

A empresa esclareceu que a maioria das aeronaves potencialmente afetadas ainda se encontra sob sua posse: 245 estão na linha de montagem final ou em preparação para entrega, 215 estão em fases de produção anteriores e 168 já se encontram em serviço com companhias aéreas. A Airbus está a enfrentar dificuldades para cumprir a sua meta anual de entregar um total de 820 aviões comerciais, e estes problemas de qualidade podem adicionar mais pressão sobre a sua cadeia de produção e logística. As inspeções visam garantir a segurança e a integridade estrutural das aeronaves, num momento em que a indústria da aviação mantém um escrutínio rigoroso sobre os padrões de fabrico.