A sua morte foi lamentada por diversas figuras da política e do jornalismo, que recordaram o seu percurso como uma referência de rigor, inteligência e independência.

Nascida em Lisboa a 23 de agosto de 1958, Constança Cunha e Sá iniciou a sua carreira em 1988 na revista Sábado.

Destacou-se no jornal O Independente e teve um papel fundamental na história da TVI, onde foi editora de Política e uma comentadora influente. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mesmo estando internado, emitiu uma nota de pesar, destacando o "grande carácter e a independência de pensamento que sempre nortearam o percurso da jornalista", descrevendo-a como uma "figura singular do jornalismo português".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou nas redes sociais que "o jornalismo político está de luto" com a sua "partida precoce".

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que partilhou com ela um painel de comentário televisivo, recordou-a como uma pessoa "doce, verdadeiramente humana e empática", enquanto Pedro Santos Guerreiro, diretor-executivo da CNN Portugal, a descreveu como "uma grande jornalista", com "uma inteligência absolutamente lancinante". A sua carreira foi marcada por um estilo "mordaz e acutilante", mas sempre com um "exímio uso da língua portuguesa", deixando um legado de jornalismo de qualidade e comentário político incisivo.