Esta ameaça surge após o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não ter cumprido um alegado ultimato para deixar o poder.

Trump declarou guerra a qualquer país que promova o tráfico de droga para os EUA, afirmando que a sua política agressiva já reduziu em mais de 90% a entrada de estupefacientes por via marítima. O presidente norte-americano garantiu saber "onde os maus moram" e que será "muito mais fácil" atacar em terra.

O Pentágono confirmou ter um "plano de contingência" caso Maduro fuja do país. Em resposta, Nicolás Maduro discursou perante milhares de apoiantes em Caracas, desafiando a pressão norte-americana e garantindo que a Venezuela "nunca" será colonizada, acusando os EUA de estarem apenas interessados no petróleo do país.

A crise diplomática motivou a intervenção do Papa Leão XIV, que apelou a Trump para que não utilize a força para afastar Maduro, defendendo antes o diálogo ou a pressão económica. A situação é agravada pela libertação, através de um perdão presidencial de Trump, do ex-Presidente das Honduras, Juan Orlando Hernández, que cumpria uma pena de 45 anos nos EUA por narcotráfico, uma decisão vista como contraditória com a justificação da luta contra a droga para a pressão sobre a Venezuela.