No setor da aviação, foram acordados serviços mínimos, enquanto os guardas prisionais chegaram a um entendimento com o Governo e abdicaram da paralisação. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) garantiu que "cumprirá os serviços mínimos que vierem a ser fixados", após acordos entre sindicatos e as companhias TAP e SATA, bem como a empresa de handling SPdH. A TAP informou que atuará com base nestes acordos, que preveem voos de ida e volta para os Açores, Madeira e vários destinos internacionais, incluindo países da Europa, África e Américas. Por outro lado, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional anunciou ter chegado a um acordo com o Ministério da Justiça que contempla as suas principais reivindicações, como o pagamento da totalidade das horas extraordinárias e alterações estatutárias, levando à desconvocação da sua participação na greve geral.

A ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, reiterou que a paralisação é "particularmente gravosa" e "inoportuna", esperando que os serviços mínimos sejam cumpridos. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu a reforma laboral, afirmando que sem ela o país não sairá do "rame-rame".