A proposta, apresentada pela coligação de direita (PSD/CDS-PP/IL) que lidera a câmara, foi viabilizada com os votos favoráveis do Chega, enquanto os restantes partidos da oposição votaram contra.

A principal alteração consiste na redução do rácio de contenção absoluta para 10%.

A proposta da maioria de direita, liderada por Carlos Moedas, já tinha sido aprovada no executivo municipal com o apoio do Chega, e voltou a passar no órgão deliberativo com a mesma configuração de votos.

As bancadas do PS, PCP, PEV, BE, Livre e PAN manifestaram-se contra a medida, tendo apresentado propostas alternativas que acabaram por ser rejeitadas.

Esta decisão representa uma mudança na política de gestão do Alojamento Local na capital, flexibilizando as restrições que tinham sido implementadas nos últimos anos para conter a expansão deste tipo de alojamento em determinadas zonas da cidade, num contexto de crise habitacional. O Bloco de Esquerda criticou o orçamento de Lisboa, defendendo que o executivo de Carlos Moedas "não tem nenhuma nova ambição para Lisboa" e não apresenta soluções para os problemas da habitação.