Ambos os candidatos criticaram a morosidade e as fugas de informação do sistema judicial, embora tenham divergido sobre o papel do Presidente da República.

O confronto televisivo entre os candidatos apoiados por PS e PSD foi marcado por uma convergência no diagnóstico dos problemas do país, mas com diferenças na postura presidencial que cada um defende.

Luís Marques Mendes procurou demarcar-se ao afirmar que teria uma atitude mais interventiva em Belém, declarando: “Eu sou mais interventivo”.

Ambos os candidatos foram veementes nas críticas ao sistema de justiça, classificando a situação da 'Operação Influencer' como “inqualificável” e “muito grave”, e exigiram explicações da Procuradora-Geral da República.

António José Seguro mostrou-se “preocupadíssimo” com as escutas a António Costa, enquanto Marques Mendes considerou “inqualificável” que a operação ainda decorra.

Para além da justiça, foram abordados temas como a reforma da legislação laboral e a Defesa.

Durante o debate, foram feitas várias afirmações que foram alvo de verificação de factos, nomeadamente sobre o número de portugueses no estrangeiro, a prescrição de um processo sobre o “Cartel da banca” e a quantia de dinheiro encontrada no gabinete do ex-chefe de gabinete de António Costa. Apesar de concordarem no essencial, os candidatos tentaram evidenciar as suas diferenças para convencer as respetivas famílias políticas.