Em resposta, a Procuradoria-Geral da República anunciou que iria fazer uma “participação criminal pelo conteúdo hoje noticiado”, esclarecendo que “nunca nenhum jornalista teve acesso aos autos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal”, sugerindo que a fuga de informação poderá ter origem nos arguidos, os únicos com acesso ao processo. A defesa de António Costa exigiu explicações ao Ministério Público, questionando por que razão as 50 interações continuam no processo, apesar de o Supremo Tribunal de Justiça ter considerado que apenas duas eram relevantes. No plano político, a deputada do PS Mariana Vieira da Silva defendeu que as escutas “não têm relevância nenhuma”, enquanto o deputado do PSD André Coelho Lima considerou que “é de interesse público” que os contactos políticos sejam protegidos, criticando a “devassa voyeurista” que, na sua opinião, “põe em perigo a democracia”.
O 'Manifesto dos 50' também condenou a divulgação, alertando para o impacto negativo na credibilidade das instituições.














