Apesar de Trump classificar o encontro como 'muito bom', o Kremlin confirmou que persistem divergências, nomeadamente sobre os territórios ocupados. O encontro em Moscovo, que contou com a presença do enviado para a Ucrânia, Steve Witkoff, e do genro de Trump, Jared Kushner, foi descrito pelo presidente norte-americano como positivo, afirmando que Putin “gostaria de acabar com a guerra”. No entanto, o Kremlin moderou as expectativas, com o porta-voz Dmitry Peskov a negar que o plano de paz dos EUA tenha sido rejeitado, mas admitindo que, embora algumas propostas tenham sido aceites, outras foram consideradas “inaceitáveis”, não resultando em nenhum avanço significativo.
Após a reunião, ficou agendado um novo encontro para esta quinta-feira, em Miami, entre a equipa norte-americana e o principal negociador da Ucrânia, Rustem Umerov.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que o seu país está preparado para esta nova ronda de negociações, mas insistiu que uma paz justa só será possível se os interesses da Ucrânia forem acautelados.
A falta de consenso sobre os territórios ocupados pela Rússia continua a ser o principal obstáculo para uma resolução do conflito.














