As medidas foram recebidas com otimismo pelos proprietários, mas consideradas insuficientes pelos inquilinos.
O plano do executivo, que ainda necessita de aprovação parlamentar, visa aumentar a oferta no mercado de arrendamento. A Associação de Proprietários (Aprop) considerou as medidas “positivas que farão uma diferença enorme”. No entanto, a Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL) e a Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) classificaram o choque fiscal como “insuficiente”.
O comentador Bernardino Soares alertou que “o diabo está nos detalhes e o mercado não vai resolver os problemas da habitação”.
A proposta prevê também uma taxa de IRS de 5% para os ganhos de fundos de investimento com habitação acessível e um aumento da dedução das rendas no IRS para 900 euros em 2026 e 1.000 euros em 2027. O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, defendeu o pacote, afirmando que “com a crise da habitação que temos, é imoral termos senhorios com casas que não estão no mercado de arrendamento”. A descida de impostos implica uma perda de receita para o Estado que, segundo analistas, poderá ser compensada com o aumento do ISP sobre os combustíveis.














