A proposta, apresentada aos parceiros do setor, estabelece que os estudantes mais carenciados passem a receber a bolsa escolar máxima. Além disso, o novo sistema prevê que “seja garantido um apoio ajustado aos custos de vida no concelho” onde os alunos estudam, criando uma diferenciação entre estudantes deslocados e não deslocados, uma medida que procura refletir as assimetrias do custo de vida no país. Outra novidade é a criação de uma “bolsa extra” ou “bolsa de incentivo” de 1045 euros para os estudantes que ingressam no ensino superior e que pertencem ao primeiro escalão do abono de família (escalão A no secundário). Esta medida visa apoiar os alunos na fase inicial do seu percurso académico, que acarreta despesas significativas de instalação.
A reforma pretende, assim, criar um sistema de apoios mais justo, robusto e adaptado às realidades económicas e geográficas dos estudantes portugueses.














