Em resposta, foi convocada uma greve geral e realizaram-se manifestações em Lisboa.
O anteprojeto de reforma laboral levou centenas de manifestantes às ruas de Lisboa, numa marcha organizada pelos Sindicatos de Lisboa.
O coordenador da estrutura sindical defendeu que a proposta do Governo vai aprofundar “a precariedade, o desemprego, e os baixos salários”.
No parlamento, o debate foi aceso, com a esquerda a falar numa “violenta ofensiva” contra os trabalhadores.
O PS acusou o Governo de aplicar uma receita “muito parecida com a da troika” e de promover uma reforma “que é passado”. Em contrapartida, os partidos que apoiam o Governo, como o PSD, consideraram a paralisação “extemporânea” e defenderam a necessidade das reformas, afirmando que “o país está finalmente em condições de concretizar o que tantos anunciaram, mas nunca tiveram coragem de executar”. O Sindicato dos Jornalistas também anunciou a sua adesão à greve geral, alertando que o pacote laboral “fragiliza diretamente” as condições de trabalho dos profissionais da comunicação social.














