As visões antagónicas sobre Defesa, o papel do Estado e a NATO dominaram o confronto.
No tema da Defesa, Catarina Martins criticou o que considera um investimento "desproporcional" no setor, enquanto Cotrim de Figueiredo defendeu a sua necessidade. A ex-líder do Bloco de Esquerda afirmou que a "NATO não foi segurança para a Ucrânia", uma posição que Cotrim de Figueiredo usou para argumentar que, por vontade de Martins, Portugal estaria fora da aliança. A verificação de factos indicou que, embora Martins expresse um "incómodo" com a NATO, a sua posição é mais matizada.
O papel do Estado na economia e na saúde também os afastou: Martins classificou o modelo liberal de Cotrim como "impagável", enquanto este defendeu um sistema focado na "satisfação dos utentes".
O único ponto em que se aproximaram foi na crítica à atuação do Ministério Público no caso 'Influencer', concordando que o Procurador-Geral da República deve prestar esclarecimentos ao país sobre as escutas a António Costa.
Cotrim de Figueiredo defendeu que a justiça deve provar que não é regulada por interesses corporativos, e Catarina Martins reiterou a necessidade de mecanismos de escrutínio autónomos.














