A medida, que afeta Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança, deve-se à "situação financeira particularmente exigente" que a empresa atravessa.
A potencial interrupção do serviço gerou preocupação generalizada entre associações de imprensa, sindicatos e políticos. A Associação da Imprensa alerta para a perda de laços com a comunidade e para o risco de as populações mais envelhecidas do interior perderem o acesso diário à informação em papel.
O Sindicato dos Jornalistas manifestou a sua preocupação, e candidatos presidenciais como Catarina Martins e Gouveia e Melo reagiram, com Martins a classificar a crise na comunicação social como "uma das mais graves que pode acontecer na democracia".
O Governo, através do ministro da Presidência, Leitão Amaro, afirmou que a solução não passará por "passar cheques a nenhuma empresa em concreto", sublinhando que o desafio deve ser resolvido pelos atores do mercado, embora reconheça a importância de garantir o acesso à informação em todo o território. O autarca de Bragança defendeu que o Governo deveria financiar a Vasp para assegurar a continuidade do serviço, considerando o acesso à informação um "pilar da democracia".














