Políticos, comentadores e candidatos presidenciais exigem explicações da Procuradoria-Geral da República (PGR).
As escutas, publicadas pela revista Sábado, foram preservadas pelos procuradores da operação sem a necessária autorização do Supremo Tribunal de Justiça.
A sua divulgação levantou questões sobre a pertinência das conversas para a investigação e sobre a proteção da privacidade.
O comentador Rui Moreira classificou o caso como um "golpe de Estado institucional", enquanto o Governo, através do ministro Leitão Amaro, recusou comentar o conteúdo ou a divulgação, admitindo, no entanto, a possibilidade de um Conselho de Ministros dedicado à Justiça. Os candidatos presidenciais Catarina Martins e João Cotrim de Figueiredo concordaram sobre a gravidade da situação e a necessidade de o PGR, Amadeu Guerra, prestar esclarecimentos.
Este, por sua vez, recusou-se a fazer mais declarações, remetendo para um comunicado anterior que anunciava a abertura de um inquérito para apurar a fuga de informação.
O comentador Pedro Adão e Silva questionou o motivo da transcrição das conversas, afirmando que "o silêncio [sobre as escutas a Costa] é quase tão danoso quanto aquilo que se tomou conhecimento".














