Em contrapartida, a RTP confirmou que Portugal irá participar no evento. A controvérsia surge no contexto da guerra em Gaza, com vários críticos a apontarem para uma "dualidade de critérios" por parte da UER, que excluiu a Rússia e a Bielorrússia em menos de 30 horas após a invasão da Ucrânia.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, defendeu a manutenção do país na competição, afirmando que Israel "merece estar representado em todos os palcos do mundo".
A UER, por sua vez, argumenta que a Eurovisão é um concurso entre emissoras públicas e não entre governos, e decidiu não convocar uma votação para uma eventual exclusão.
Foram, no entanto, aprovadas novas regras de transparência para mitigar a manipulação do televoto.
A televisão pública espanhola, RTVE, um dos principais financiadores do festival, anunciou não só a sua retirada, mas também que não irá transmitir a final da competição, que se realizará na Áustria.
A posição de Portugal, de manter a sua participação, foi comunicada oficialmente pela RTP, que votou a favor da inclusão de Israel.














