A paralisação, que contesta a proposta de reforma da legislação laboral do Governo, é a primeira a unir as duas centrais sindicais desde 2013 e já conta com o apoio de sindicatos independentes e de setores chave como transportes, saúde e educação.

O debate político intensifica-se à medida que a data se aproxima, com o PCP a desafiar o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a retirar o pacote laboral durante o debate quinzenal, prevendo que tal levaria ao cancelamento da greve.

O Governo, por sua vez, manifestou "dificuldade de compreender" a paralisação, argumentando que a proposta é apenas "um anteprojeto de negociação".

Vários sindicatos já confirmaram a sua adesão.

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) juntar-se-á a um protesto da PSP, e o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) ameaça aderir se o acordo com o Governo não for cumprido.

Os efeitos já se fazem sentir, com a TAP a anunciar o cancelamento preventivo de voos e a permitir reagendamentos sem custos.

Foram também acordados serviços mínimos em setores como a aviação, com a ANA e o Sitava, e na energia, com a REN, para garantir operações essenciais.