A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) já considerou a situação "grave", alertando para o "impacto negativo na garantia do acesso à informação", e pediu uma intervenção da Autoridade da Concorrência. Autarcas das regiões afetadas, como os de Bragança e Vila Real, apelaram ao Governo para que tome medidas, defendendo que o acesso à informação é um pilar da democracia. O candidato presidencial António José Seguro corroborou esta visão, afirmando que "tem de se encontrar meios e recursos para que os jornais continuam a chegar ao interior". O CEO da Vasp, Marco Galinha, deixou recados ao Governo, garantindo que a empresa não precisa de "esmolas", mas a situação levanta um debate sobre se a distribuição de imprensa deve ser considerada um serviço público, especialmente nos territórios de baixa densidade populacional.