Briefing: As 10 principais notícias de hoje

O acidente fatal com o Elevador da Glória causou 16 mortos e desencadeou uma investigação sobre as causas, focada em possíveis falhas de manutenção e no cabo de tração. A tragédia gerou uma crise política para o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, com a oposição a exigir a sua demissão e a apresentar uma moção de censura, enquanto se aguardam os resultados das perícias para o apuramento total das responsabilidades.

A controvérsia sobre as vagas no curso de Medicina na Universidade do Porto resultou numa troca de acusações de mentira entre o reitor e o Ministro da Educação. O caso, que deixou dezenas de candidatos em situação precária, levou a pedidos de inquéritos e audições parlamentares para apurar responsabilidades sobre as alegadas pressões para admitir alunos sem a nota mínima.

As recentes ações de Donald Trump demonstram uma política assertiva e controversa, marcada pelo aumento da tensão militar com a Venezuela, uma proposta de mudança simbólica no nome do Departamento de Defesa, a intenção de influenciar a Reserva Federal e a continuação da guerra comercial com novas tarifas. Estas medidas sublinham a sua abordagem nacionalista e de confronto na política interna e externa.

João Almeida obteve uma vitória histórica na etapa rainha da Vuelta a Espanha, triunfando na icónica subida ao Angliru.

O ciclista português bateu o líder Jonas Vingegaard, reduziu a desvantagem na geral para 46 segundos e consolidou-se como um dos principais candidatos à vitória final, num dia marcante para o desporto português.

A detenção em flagrante de um mandatário do Chega por suspeita de atear fogos em Montemor-o-Novo levou à sua imediata expulsão do partido, anunciada por André Ventura. O suspeito, que já estava sob vigilância, ficou em liberdade condicional com várias restrições, num caso que expõe as contradições do partido, conhecido pela sua defesa de penas pesadas para incendiários.

Na estreia do selecionador Luís Freire, a seleção portuguesa de sub-21 venceu o Azerbaijão por 5-0 no arranque da qualificação para o Euro 2027.

Após uma primeira parte sem golos, Portugal marcou cinco vezes no segundo tempo, com o treinador a elogiar a "exibição dominadora" e a qualidade da nova geração de jogadores.

O Governo aprovou o caderno de encargos para a privatização de até 49,9% da TAP, restringindo a corrida a grandes operadores aéreos com receitas superiores a 5 mil milhões de euros.

O processo, que se desenrolará em quatro fases, visa encontrar um parceiro estratégico que garanta o crescimento da companhia e a manutenção do seu papel estratégico para Portugal, com os interessados a terem 90 dias para apresentar propostas.

O Hamas divulgou um vídeo de reféns em Gaza, uma ação que Benjamin Netanyahu desvalorizou como "propaganda cruel", reafirmando a continuação da ofensiva militar.

A situação humanitária agrava-se, com a OMS a alertar para uma "catástrofe alimentar" e a pedir o fim das hostilidades, enquanto a pressão internacional sobre Israel aumenta.

Carlos Alcaraz demonstrou um nível de jogo superior ao derrotar Novak Djokovic por 3-0 nas meias-finais do US Open.

O tenista espanhol avança para a final, onde enfrentará Jannik Sinner, em busca do seu sexto título do Grand Slam.

O PS mostrou-se aberto a negociar as leis de imigração, exigindo que o Governo opte por um diálogo construtivo em vez de uma aliança com o Chega. Na discussão do Orçamento do Estado, os socialistas criticaram as previsões de crescimento económico, mas tanto o PS como o Governo mantiveram a porta aberta para um eventual entendimento.

Com uma vitória dominante por 5-0 sobre o Níger, a seleção de Marrocos garantiu a sua presença no Mundial de 2026.

A equipa torna-se a primeira do continente africano a qualificar-se para o torneio, confirmando o seu bom momento no panorama do futebol internacional.

A demissão da vice-primeira-ministra britânica, Angela Rayner, por evasão fiscal, mergulhou o governo de Keir Starmer numa crise.

A saída forçou uma remodelação ministerial, enquanto o líder do Reform UK, Nigel Farage, capitaliza a instabilidade para prever uma vitória nas próximas eleições.