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Confronto Total: CGTP Acusa Governo de 'Falácia' e Montenegro de Viver 'Numa Bolha'

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) intensifica as críticas ao Governo devido ao novo pacote laboral, acusando o primeiro-ministro de estar desligado da realidade dos trabalhadores e considerando a abertura para negociar "uma falácia".
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O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, acusou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de "continuar a viver numa bolha e num mundo à parte" da realidade da maioria dos trabalhadores portugueses. A crítica surge em resposta às declarações de Montenegro durante o debate quinzenal no parlamento, onde afirmou que a greve geral, convocada pela CGTP e UGT para 11 de dezembro, "não faz sentido" do ponto de vista dos trabalhadores, atribuindo-lhe motivações políticas e considerando a alteração da legislação laboral apenas "um pretexto". Luís Montenegro, colocando-se na perspetiva de um "trabalhador sindicalizado", questionou as razões para a greve, argumentando que os trabalhadores estão a ganhar mais, a pagar menos impostos e que, na sua maioria, o emprego não está em perigo. Em contrapartida, Tiago Oliveira, falando em Guimarães, defendeu que a grande maioria dos trabalhadores enfrenta baixos salários, precariedade, desregulação de horários e um aumento brutal do custo de vida, que os seus "magros salários" não conseguem suportar.

Para o líder sindical, o pacote laboral proposto pelo Governo "significa um profundo retrocesso na vida de quem trabalha" e visa acentuar as desigualdades.

A CGTP exige que o Governo recue e retire o pacote laboral, acreditando que a greve geral terá uma grande adesão como resposta ao descontentamento. A central sindical considera a abertura negocial do Governo "uma falácia" e aponta Luís Montenegro como o "primeiro responsável" pela tensão gerada, rejeitando a ideia de que a ministra do Trabalho esteja a fazer uma "leitura própria" das propostas.

Sobre a acusação de que a greve tem motivações políticas, Tiago Oliveira considerou-a desrespeitosa para com os trabalhadores, afirmando que, embora a greve seja sempre política, é, acima de tudo, "necessária e urgente" para lutar por melhores condições de vida.

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