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Bombeiros Sob Investigação: Dos Crimes Financeiros à Violência Doméstica

Corpos de bombeiros em Portugal são abalados por investigações criminais distintas, que vão desde o desvio de fundos em Lisboa a um grave caso de violência doméstica na Madeira.
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Em Lisboa, a Polícia Judiciária deteve três elementos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Beato e Penha de França, no âmbito da "Operação Rescaldo".

Entre os detidos encontram-se o comandante, Mário Ribeiro, e a tesoureira, que, juntamente com um vice-presidente e outro membro, totalizam quatro suspeitos.

São indiciados pelos crimes de peculato, abuso de poder e peculato de uso. A investigação apurou que os suspeitos desviavam dinheiro da associação para as suas contas pessoais através de transferências e depósitos, justificados como falsos reembolsos de despesas ou ajudas de custo. Além do desvio financeiro, o comandante é suspeito de utilizar uma viatura da corporação para fins pessoais e do seu agregado familiar.

Após serem ouvidos em tribunal, os três detidos foram libertados, mas ficaram suspensos das suas funções como medida de coação. Na Madeira, um bombeiro de 35 anos, da corporação de Machico, permanecerá com pulseira eletrónica por decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, que confirmou a medida de coação imposta pelo Tribunal do Funchal. O arguido enfrenta uma acusação do Ministério Público por dois crimes de violência doméstica agravados, praticados contra a mulher e o filho de 9 anos. O caso tornou-se público em agosto de 2025, quando foram divulgadas imagens de videovigilância que mostravam o bombeiro a agredir violentamente a mulher na presença do filho. Inicialmente em prisão preventiva, a sua medida de coação foi alterada para obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica em outubro. O bombeiro está igualmente proibido de contactar as vítimas, e um pedido de libertação imediata (habeas corpus) foi anteriormente rejeitado pelo Supremo Tribunal de Justiça.

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