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Identidade Trocada: Devolução Falhada de Reféns Acentua Tensões em Meio a Acusações de Crimes de Guerra

Israel anunciou que os restos mortais recebidos do Hamas não pertencem aos dois últimos reféns, um revés no frágil acordo de cessar-fogo que também envolve a libertação de prisioneiros e negociações para uma paz duradoura.
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As autoridades israelitas confirmaram que os restos mortais recebidos na terça-feira, através da Cruz Vermelha, não correspondem aos corpos dos dois últimos reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.

A informação foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, após exames de identificação realizados pelo Centro Nacional de Medicina Legal de Israel. O país aguardava a devolução dos corpos de um cidadão israelita e de outro tailandês. A devolução dos corpos fazia parte da primeira fase de um acordo de cessar-fogo, intermediado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que entrou em vigor a 10 de outubro. Nos termos do acordo, o Hamas libertou os últimos 20 reféns vivos capturados no ataque de 7 de outubro de 2023 e comprometeu-se a entregar os corpos de 28 reféns mortos, tendo devolvido 26 até ao momento. Em contrapartida, Israel libertou cerca de 2.000 prisioneiros palestinianos e entregou aproximadamente 350 corpos de palestinianos. O conflito, iniciado com o ataque do Hamas que provocou mais de 1.200 mortos em Israel, resultou numa ofensiva militar israelita que causou mais de 60.000 mortos em Gaza, segundo o balanço do Hamas. O Qatar, um dos mediadores, tem pressionado ambas as partes para avançarem para uma segunda fase do plano de paz, que prevê o desarmamento do Hamas e a criação de uma autoridade de transição para governar Gaza.

O Hamas atribuiu o atraso na entrega dos corpos às dificuldades logísticas num território devastado pela guerra.

Paralelamente, a Comissão de Prisioneiros Palestinianos (PPSMO) denunciou que o número de palestinianos detidos por Israel na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ascendeu a 21 mil. A organização acusa as autoridades israelitas de cometerem "crimes sistemáticos", incluindo "assassínios extrajudiciais" de detidos e a demolição de casas como forma de "castigo coletivo". A PPSMO alerta ainda para os esforços legislativos em Israel para aprovar uma lei que permita a execução de presos políticos palestinianos, no contexto de uma intensificação das operações militares israelitas na Cisjordânia.

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