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Negociações de Paz na Ucrânia: Otimismo Presidencial Confronta Ceticismo e Pressão Militar

Enquanto o Presidente Volodymyr Zelensky manifesta esperança num acordo de paz iminente, analistas destacam a complexa realidade no terreno, marcada pela intensificação dos ataques russos e por crescentes pressões políticas internas e externas.
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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considera “viável” alcançar um acordo para o fim da guerra com a Rússia “nos próximos dias”, manifestando otimismo e destacando a abordagem construtiva dos Estados Unidos.

Uma delegação ucraniana já se encontra em território norte-americano para dar seguimento às negociações.

No entanto, esta perspetiva otimista contrasta com a estratégia russa no terreno e com as análises de diversos comentadores.

Segundo o jornalista Alfredo Leite, a Rússia intensifica os seus ataques, nomeadamente sobre Kiev, precisamente durante os períodos de negociação, como forma de ganhar poder e vantagem na mesa das conversações.

O comentador Miguel Baumgartner corrobora esta visão, afirmando que os mais recentes ataques russos às maiores cidades do país “não têm objetivos militares”, mas visam antes “desgastar a população” civil.

Esta tática de pressão militar desenrola-se em simultâneo com as discussões diplomáticas.

Para o Presidente Zelensky, este é um “momento mais difícil”, conforme aponta o comentador Paulo Portas, uma vez que o líder ucraniano tem de gerir três frentes em simultâneo.

Além da frente negocial e militar, Zelensky enfrenta desafios internos, incluindo suspeitas de corrupção que envolvem pessoas do seu núcleo próximo, o que o deixa numa posição fragilizada.

O ceticismo sobre o sucesso das negociações é partilhado por outros analistas.

Eduardo Correia considera que as exigências de Zelensky são “absolutamente inaceitáveis para Vladimir Putin desde o início”. Numa análise mais pessimista, o embaixador Francisco Seixas da Costa sugere que um plano de paz de 28 pontos que está a ser discutido é uma constatação de que “a guerra foi ganha pela Rússia” e que, nesse contexto, “é a Ucrânia que tem de ceder”. O embaixador acrescenta ainda que existe “um sentimento de que EUA e Rússia querem ver-se livres de Zelensky”, o que adensa a complexidade do atual cenário político e diplomático.

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