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Lucros de verão aliviam contas da SATA, mas prejuízo acumulado persiste

As companhias do Grupo SATA registaram um terceiro trimestre positivo, impulsionado pelos meses de verão, o que permitiu reduzir os prejuízos acumulados nos primeiros nove meses do ano, embora os resultados anuais permaneçam negativos.
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O Grupo SATA apresentou uma melhoria nos seus resultados financeiros, com as suas três empresas operacionais a registarem lucros no terceiro trimestre de 2025.

Este desempenho positivo ajudou a reduzir os prejuízos acumulados nos primeiros nove meses do ano, embora o balanço geral continue negativo.

O CEO do grupo, Rui Coutinho, atribuiu esta evolução ao Plano de Sustentabilidade Financeira, que prioriza o controlo de custos para inverter a tendência de aumentos superiores às receitas. A Azores Airlines, que se encontra em processo de privatização, obteve um resultado líquido positivo de 7,8 milhões de euros no terceiro trimestre, um aumento face aos 2,8 milhões do período homólogo. No entanto, o resultado acumulado de janeiro a setembro ainda é um prejuízo de 33,3 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 5% em relação a 2024. A chave para este desempenho trimestral foi uma redução de 27% nos custos operacionais, conseguida através de uma alteração no mix de rotas que privilegiou operações domésticas. Esta estratégia resultou numa diminuição de 37% nos custos diretos, nomeadamente com combustível, e uma queda de 65% nos custos com aluguer de aeronaves (ACMI).

Em contrapartida, as receitas caíram 19% e o número de passageiros 11%.

Os custos com pessoal aumentaram 4%.

O EBITDA da companhia cresceu 21% para 24,9 milhões de euros.

A SATA Air Açores, responsável pelas ligações inter-ilhas, também fechou o trimestre com um lucro de quase 400 mil euros, embora este valor seja inferior aos 756 mil euros do ano anterior.

O prejuízo acumulado até setembro fixou-se nos 3 milhões de euros, uma melhoria substancial face aos 8,2 milhões negativos registados em 2024. A companhia transportou mais 5% de passageiros, o que impulsionou as receitas em 8,3% e o EBITDA em 23%, para 4,7 milhões de euros. A SATA Gestão de Aeródromos também contribuiu positivamente, com um lucro trimestral de 240 mil euros, revertendo o prejuízo do ano anterior.

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