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Drones Redefinem a Estratégia Militar na Europa

A crescente sofisticação e utilização de drones está a redefinir as estratégias de defesa na Europa, com a Ucrânia a demonstrar uma notável capacidade ofensiva contra a Rússia e os países europeus a investirem em tecnologia de ponta para enfrentar novas ameaças.
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A Ucrânia tem vindo a demonstrar uma "crescente capacidade" para executar operações militares eficazes, combinando o uso de drones e mísseis para atingir alvos estratégicos russos.

Segundo o Ministério da Defesa britânico, esta tática evidencia as dificuldades da Rússia em proteger as suas infraestruturas militares, especialmente as que se encontram perto da linha da frente.

Um exemplo notório foi um ataque ucraniano em 5 de novembro contra uma base russa perto do aeroporto de Donetsk, que era utilizada para armazenamento, fabrico e lançamento de drones. A ofensiva resultou na destruição de um edifício que alegadamente continha ogivas, causou danos significativos em outras estruturas e infraestruturas, e poderá ter destruído cerca de 1.000 drones Geran-2 que estariam armazenados no local. A escala dos ataques é sublinhada pelo governo russo, que garantiu ter abatido 136 drones ucranianos em diversas regiões.

Em resposta ao que consideram ser a "crescente ameaça russa", os países europeus estão a reforçar as suas capacidades militares através de investimentos significativos em tecnologia de drones. Dois ministérios da Defesa europeus anunciaram um investimento de 100 milhões de euros na aquisição de drones subaquáticos Greyshark. Fabricados na Alemanha, estes veículos são capazes de realizar missões transoceânicas, representando um avanço estratégico na vigilância e defesa marítima.

Para além de investimentos em drones ofensivos e de vigilância, a Europa destaca-se também pela sua liderança tecnológica no campo da interceção. A tecnologia de interceção de drones fabricada no continente é considerada de "classe mundial", com os países bálticos, como a Estónia e a Letónia, a serem particularmente especializados neste setor. Este foco duplo, tanto na capacidade de ataque como na defesa antidrone, reflete a nova realidade da guerra moderna e a centralidade desta tecnologia no panorama da segurança europeia.

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