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De Gaia a Penafiel: O Padrão Recorrente de Raptos de Bebés em Hospitais Portugueses

O recente rapto de uma bebé de quatro meses no hospital de Vila Nova de Gaia, levado a cabo pela própria mãe, reacendeu o debate sobre a segurança nas maternidades e trouxe à memória outros casos semelhantes que marcaram o país nas últimas duas décadas.
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O caso mais recente envolveu uma mãe de 20 anos que retirou a sua filha de quatro meses do hospital de Vila Nova de Gaia ao saber que a criança seria entregue a uma família de acolhimento por falta de condições financeiras.

O rapto terminou quando um familiar entregou a bebé à Guarda Nacional Republicana (GNR).

A criança, que se encontra bem de saúde, foi encaminhada para uma instituição. O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Vila Nova de Gaia e a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já abriram inquéritos para investigar o sucedido.

Este incidente, contudo, não é um caso isolado em Portugal.

Nos últimos vinte anos, registaram-se pelo menos outros três casos mediáticos de rapto ou tentativa de rapto de bebés em unidades hospitalares, revelando vulnerabilidades no sistema. Em fevereiro de 2019, no Hospital de São João, no Porto, uma mulher de 48 anos, disfarçada com uma bata branca e um estetoscópio, tentou raptar uma recém-nascida. A mulher tinha simulado uma gravidez para tentar reconquistar um ex-namorado e estudou as rotinas do serviço de obstetrícia, chegando a consultar processos clínicos.

A tentativa foi frustrada pelo pai da criança, que a deteve até à chegada das autoridades.

A raptora foi condenada a dois anos e meio de prisão domiciliária. O Hospital Padre Américo, em Penafiel, foi palco de dois incidentes. Em junho de 2008, uma mulher de 22 anos, disfarçada de enfermeira, conseguiu levar um bebé, mas foi detida horas depois, resultando numa pena de prisão suspensa. Dois anos antes, em fevereiro de 2006, outra mulher raptou uma bebé de três dias do mesmo hospital, escondendo-a num saco.

A raptora, que também tinha simulado uma gravidez, viveu com a criança durante 13 meses até ser denunciada por uma familiar.

Este caso levou à implementação de pulseiras eletrónicas de segurança em vários hospitais do país.

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