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Operação Influencer: Fugas de Informação Geram Silêncio no Governo e Apelos a Reforma da Justiça

A divulgação de escutas envolvendo o ex-primeiro-ministro António Costa no âmbito da Operação Influencer desencadeou uma onda de reações, com o Governo a recusar comentar o caso enquanto se intensifica o debate sobre a credibilidade e a reforma do sistema judicial.
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A recente divulgação de transcrições de escutas ao ex-primeiro-ministro António Costa, no âmbito da Operação Influencer, pela revista Sábado, dominou o debate político e judicial. A investigação do Ministério Público, centrada na instalação de um centro de dados em Sines, já tinha levado à demissão de Costa em novembro de 2023. Confrontado com a fuga de informação, o atual Governo, através do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, recusou-se a fazer quaisquer comentários sobre o conteúdo ou a divulgação das escutas, afirmando que o 'briefing' do Conselho de Ministros não era o local apropriado para tal. No entanto, o ministro admitiu a possibilidade de, "em breve", se realizar um Conselho de Ministros dedicado a matérias de Justiça. A divulgação das cerca de 50 comunicações intercetadas suscitou reações de várias figuras.

Nuno Matos, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, reconheceu que, embora faça sentido as escutas permanecerem no processo, essa prática conduz a fugas de informação. Por sua vez, o candidato presidencial António Filipe, apoiado pelo PCP e PEV, defendeu a necessidade de um "esclarecimento rápido" da situação, alertando que a demora e as fugas de informação afetam a credibilidade da justiça e a confiança dos cidadãos nas instituições.

O caso reavivou o debate sobre uma reforma no sistema judicial.

António Filipe sublinhou que o maior problema da justiça em Portugal é a falta de acesso para cidadãos com menos recursos económicos, defendendo mecanismos de apoio judiciário mais eficazes.

Apontou ainda a carência de profissionais, como funcionários e magistrados, e de investimento no setor como obstáculos significativos.

Segundo o candidato, são necessárias alterações legislativas para impedir manobras dilatórias nos processos e para dotar a investigação de mais meios humanos e materiais, sendo para isso fundamental a existência de "vontade política" por parte da maioria parlamentar.

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