O Plano de Trump para Gaza: Um Governo Tecnocrático sob Supervisão Internacional



A iniciativa prevê a formação de um governo tecnocrático em Gaza, composto por 12 a 15 palestinianos com experiência em gestão e negócios.
Uma condição fundamental é que estes membros não possuam qualquer afiliação com o Hamas, a Fatah ou outros movimentos palestinianos.
Alguns dos candidatos selecionados residem atualmente na Faixa de Gaza, enquanto outros, que viveram na região no passado, regressarão para integrar a nova administração.
Este novo governo operará sob a supervisão de um "Conselho de Paz", que será presidido pelo próprio Donald Trump e integrará cerca de dez líderes de países árabes e ocidentais.
O conselho contará com um órgão executivo que incluirá figuras como o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e os conselheiros da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner.
Para discutir os detalhes desta segunda fase, está prevista uma viagem do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos para uma reunião com Trump.
O plano contempla também a retirada das forças de Israel da maior parte do território de Gaza e o envio de uma Força Internacional de Estabilização (FIE), que já recebeu autorização do Conselho de Segurança da ONU.
Países como a Indonésia, o Azerbaijão, o Egito e a Turquia manifestaram-se disponíveis para contribuir com tropas para esta força.
A primeira fase do plano de paz teve início em outubro com um cessar-fogo, embora os ataques israelitas tenham continuado, resultando na morte de mais de 300 palestinianos desde então.
A libertação dos reféns detidos pelo Hamas está quase concluída.
A guerra foi espoletada pelo ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos em Israel, seguindo-se uma retaliação israelita que, segundo as autoridades locais, provocou mais de 70 mil mortos em Gaza e uma grave crise humanitária.













