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Alerta na UE: Aumento de infeções por Listeria revela riscos crescentes na cadeia alimentar

A União Europeia alertou para um aumento preocupante das infeções graves por Listeria, que se tornou a principal causa de hospitalizações e mortes entre as doenças de origem alimentar na região, sublinhando a necessidade de reforçar a segurança ao longo de toda a cadeia alimentar.
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De acordo com o mais recente Relatório de Zoonoses “Uma Só Saúde”, da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), as doenças transmitidas por alimentos continuam a ser uma ameaça significativa na Europa, afetando todos os grupos etários, especialmente os mais vulneráveis. Em 2024, a Listeria destacou-se como a infeção alimentar mais perigosa, sendo responsável pela maior proporção de hospitalizações, com sete em cada dez infetados a necessitarem de cuidados hospitalares, e pela maior taxa de mortalidade, resultando na morte de uma em cada doze pessoas. As autoridades europeias associam esta tendência crescente ao envelhecimento da população, ao aumento do consumo de alimentos prontos a consumir e a práticas de conservação inadequadas.

Embora a contaminação por Listeria seja considerada rara, com taxas a variar entre 0% e 3% nas amostras analisadas, as salsichas fermentadas foram identificadas como os produtos mais frequentemente contaminados.

Para além da Listeria, o relatório confirma que a Campylobacter e a Salmonella continuam a ser das infeções alimentares mais comuns.

As principais fontes de contaminação para estas bactérias são a carne de aves e os ovos. Foi observado um aumento significativo de galinhas reprodutoras e lotes de perus positivos para Salmonella na última década, e em 2025, apenas 14 Estados-membros da UE cumpriram as metas estabelecidas para a redução desta bactéria nas aves.

O relatório também aborda outras ameaças, como a gripe das aves.

A EFSA apelou ao reforço das medidas de segurança após o registo de 1.443 focos da doença em aves selvagens em 26 países da UE, entre setembro e novembro de 2025, o número mais elevado desde 2016.

Em Portugal, estão confirmados 44 focos ativos.

A transmissão do vírus aos humanos é rara, mas pode causar quadros clínicos graves.

As autoridades sublinham que o controlo das bactérias exige um esforço contínuo e coordenado entre os setores da saúde humana, animal e ambiental.

Para os consumidores, recomendam práticas de higiene rigorosas, como manter o frigorífico a 5°C ou menos, cozinhar bem as carnes, lavar as mãos e utensílios, e separar alimentos crus de cozinhados. Aconselham ainda os grupos vulneráveis, como idosos, grávidas e imunodeprimidos, a evitar alimentos de maior risco, nomeadamente produtos prontos a consumir e laticínios não pasteurizados.

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