Ataques Russos a Kiev Coincidem com Esforços Diplomáticos para a Paz



A capital da Ucrânia, Kiev, e os seus arredores foram abalados por uma nova ofensiva russa durante o fim de semana, que resultou em mortos e feridos.
No ataque mais recente, realizado com drones, foram reportadas duas vítimas mortais e 38 feridos, incluindo uma criança.
Relatos iniciais, citando o responsável pela administração militar da região, Mykola Kalachnyk, apontavam para um morto e 11 feridos.
Este ataque seguiu-se a uma outra ofensiva na sexta-feira, que envolveu mísseis e drones.
Segundo as autoridades ucranianas, esta incursão anterior causou três mortos e dezenas de feridos.
O Presidente Volodymyr Zelensky detalhou que o ataque de sexta-feira foi realizado com 36 mísseis e aproximadamente 600 drones, visando especificamente "infraestruturas energéticas e imóveis civis".
Como consequência, o Ministério da Energia da Ucrânia informou que mais de 600.000 pessoas ficaram sem eletricidade.
Paradoxalmente, esta escalada militar ocorre num momento de intensa atividade diplomática.
Estão previstas visitas de enviados do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com Steve Witkoff a deslocar-se a Moscovo e Dran Driscoll a Kiev. Nos Estados Unidos, decorre uma reunião na Florida entre o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, o enviado especial Steve Witkoff, Jared Kushner e uma delegação ucraniana liderada pelo secretário do Conselho para a Segurança da Ucrânia, Rustem Umerov, para discutir um plano de paz. O Presidente Zelensky manifestou otimismo, afirmando no sábado considerar "viável" alcançar "nos próximos dias" um acordo para um "fim digno" da guerra, elogiando a "abordagem construtiva" dos norte-americanos.
A Ucrânia tem recebido apoio dos aliados ocidentais desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, que mergulhou a Europa na mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial.















