Ucrânia Vê Abertura para a Paz em Negociações com os EUA



No seu habitual discurso diário, Volodymyr Zelensky afirmou considerar "viável" que os próximos dias tragam avanços concretos para a paz, destacando a "abordagem construtiva" demonstrada pelos Estados Unidos.
A esperança surge num momento em que a ofensiva militar russa, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, continua a ser a mais grave crise de segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Para dar seguimento aos esforços diplomáticos, uma delegação ucraniana, liderada por Rustem Umerov, Secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, viajou para os Estados Unidos. Segundo Zelensky, a equipa tem a "tarefa clara" de definir os passos necessários para terminar a guerra e dar continuidade ao "diálogo com base nos pontos de Genebra", uma referência a discussões anteriores na Suíça com parceiros americanos e europeus. O presidente ucraniano sublinhou que a delegação opera com "diretrizes necessárias" e de acordo com as "claras prioridades ucranianas". Nos Estados Unidos, a delegação ucraniana tem agendado um encontro na Florida com o Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, o enviado especial do Presidente Donald Trump, Steve Witkoff, e o genro do presidente, Jared Kushner. Estes contactos diplomáticos seguem-se à apresentação de um plano de paz por parte de Donald Trump. A proposta inicial de Washington, composta por 28 pontos, incluía condições que Kiev rejeita, como a cedência de territórios à Rússia, a redução das forças armadas ucranianas e a consagração da neutralidade do país na sua Constituição.
No entanto, o plano foi alterado após as negociações tripartidas em Genebra, e as atuais conversações nos EUA visam consolidar os progressos alcançados.
















