Segundo os dados divulgados, registaram-se menos 12 vítimas mortais, uma redução de 6,6% em comparação com o período homólogo de 2024. No entanto, este dado positivo é contrabalançado pelo aumento de 1.131 acidentes, 14 feridos graves e 177 feridos ligeiros. Os distritos do Porto, Aveiro, Lisboa e Braga foram os que registaram o maior número de sinistros. As colisões continuam a ser a tipologia de acidente mais frequente, com mais de 28 mil ocorrências, seguidas pelos despistes. Um dos dados mais significativos é a redução drástica de 62,5% nas mortes por atropelamento. Em simultâneo com estas estatísticas, a GNR intensificou a fiscalização, o que se refletiu num aumento de 25,9% nos crimes por condução sob o efeito do álcool e de 38,9% nos crimes por condução sem habilitação legal. O número total de contraordenações detetadas cresceu aproximadamente 41,9%. Esta análise sugere que, embora as ações de fiscalização possam estar a contribuir para a redução de acidentes mais graves, os comportamentos de risco persistem, resultando num maior número de acidentes de menor gravidade.
