O sistema, denominado "Android Earthquake Alert" (AEA), utiliza os acelerómetros integrados nos smartphones para detetar as ondas sísmicas iniciais de um terramoto. Quando um número significativo de dispositivos numa área regista o mesmo padrão de vibração, os servidores da Google analisam os dados em tempo real para determinar o epicentro e a magnitude, enviando de seguida alertas automáticos para os utilizadores em zonas de risco. Entre 2021 e 2024, o sistema detetou mais de 11.000 sismos, com magnitudes entre 1.9 e 7.8, e uma precisão que rivaliza com a de redes de sismógrafos profissionais. A análise ao feedback dos utilizadores revelou que 85% dos que receberam notificações sentiram o abalo, e 36% receberam o alerta antes da chegada das primeiras ondas sísmicas, dando-lhes segundos preciosos para se protegerem. Apesar do sucesso, o sistema enfrentou desafios, como a subestimação da severidade dos sismos na Turquia em 2023. A comunidade científica, embora impressionada, critica a falta de transparência do algoritmo proprietário da Google, defendendo um maior acesso aos dados para validação independente.
Rede de Alerta Sísmico do Android Mostra Eficácia em Estudo Científico
A Google transformou discretamente mais de dois mil milhões de smartphones Android numa vasta rede global de deteção de sismos, uma iniciativa que já emitiu milhões de alertas em 98 países. Um estudo recente publicado na revista Science validou a eficácia do sistema, confirmando a sua precisão e o seu potencial para salvar vidas, especialmente em regiões sem infraestruturas sísmicas dedicadas.



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