A mudança, revelada através da aplicação de feedback da própria empresa, significa que o HyperOS 2 deixará de receber novas funcionalidades ou correções de erros, uma vez que a totalidade da equipa de desenvolvimento foi realocada para o novo sistema. Esta política representa um risco considerável para os utilizadores de equipamentos que não serão contemplados com a atualização, deixando-os expostos a potenciais falhas de segurança e bugs sem resolução. A lista de dispositivos excluídos do HyperOS 3, que será baseado no Android 16, inclui modelos de grande sucesso comercial, como a linha Xiaomi Mi 11, a série Redmi Note 12 e vários equipamentos da submarca POCO, como o M5, X5 e F4. A justificação da empresa assenta na necessidade de concentrar os seus recursos em plataformas de hardware mais recentes e capazes de suportar as novas funcionalidades. O HyperOS 3 promete melhorias significativas na fluidez do sistema, nas animações da interface e no design geral, afastando-se de inspirações diretas no "Liquid Glass" da Apple, um rumor que as primeiras imagens do sistema vieram desmentir. Adicionalmente, a Xiaomi prepara-se para abandonar a aplicação de Telefone da Google, desenvolvendo uma solução proprietária mais integrada no seu ecossistema, uma tendência crescente entre os fabricantes para oferecer uma experiência de software mais coesa e controlada.
