Lançado há três anos, o sistema transforma qualquer telemóvel Android num mini sismógrafo. Ao analisar continuamente os dados dos acelerómetros de mais de dois mil milhões de dispositivos em 98 países, os algoritmos da Google conseguem detetar as ondas sísmicas iniciais (ondas P) e enviar alertas automáticos para as áreas afetadas antes da chegada das ondas secundárias (ondas S), que são mais destrutivas. Esta capacidade permite que milhões de pessoas recebam avisos preciosos segundos antes de sentirem os tremores, dando-lhes tempo para se protegerem. No entanto, a eficácia do sistema foi posta à prova nos devastadores terramotos de magnitude 7.8 e 7.5 na Turquia, em fevereiro de 2023. O sistema subestimou a magnitude inicial dos sismos, o que resultou no envio de 4,5 milhões de alertas que, em retrospectiva, deveriam ter sido mais urgentes e abrangentes. Após o incidente, a Google reviu os seus algoritmos e concluiu que uma análise melhorada teria acionado alertas em até mais dez milhões de aparelhos, demonstrando um compromisso em aperfeiçoar a tecnologia. Apesar destes desafios, a rede já detetou mais de 11.000 sismos com uma precisão que rivaliza com a de sismógrafos profissionais, provando o seu valor como ferramenta de segurança pública suplementar.
Sistema de Alerta Sísmico do Android Demonstra Potencial Global Apesar de Falhas
O sistema de Alertas de Sismo do Android (AEA), que utiliza os sensores de movimento de milhares de milhões de smartphones para criar a maior rede sísmica do mundo, tem vindo a expandir a sua cobertura global, mas enfrentou desafios críticos, como nos terramotos da Turquia em 2023. A Google reconheceu as falhas e implementou melhorias significativas para tornar a ferramenta mais eficaz na proteção de populações, especialmente em regiões sem sistemas de alerta tradicionais.



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