Marcas como a Xiaomi, Nothing e Motorola já anunciaram os seus planos, revelando quais os dispositivos que serão os primeiros a receber a nova versão e quais ficarão pelo caminho. A Xiaomi destaca-se pela rapidez, tendo já iniciado a distribuição do Android 16, integrado no seu HyperOS 2.3, para os seus mais recentes topos de gama, como o Xiaomi 15 e o Xiaomi 14T Pro.

Esta abordagem visa manter os seus dispositivos mais premium na vanguarda da tecnologia de software.

Em contraste, a Nothing, uma marca mais recente, optou por uma abordagem mais cautelosa, abrindo um programa beta fechado para o Nothing Phone (3). Esta iniciativa permite que um grupo restrito de utilizadores teste o Android 16, integrado na interface Nothing OS 4.0, antes de um lançamento mais alargado, garantindo maior estabilidade. Por outro lado, a Motorola já clarificou o futuro de alguns dos seus modelos, confirmando que o Android 16 será a última grande atualização de sistema operativo para vários dos seus smartphones. Esta política de suporte limitado é comum no segmento de gama média e baixa, onde os ciclos de vida do software são mais curtos. O conjunto destas estratégias ilustra a fragmentação característica do ecossistema Android, onde a experiência de atualização e o acesso a novas funcionalidades dependem inteiramente das prioridades e dos recursos de cada fabricante.