A nova versão está a ser disponibilizada gratuitamente para todos os utilizadores do ChatGPT, numa medida que visa democratizar o acesso à tecnologia de ponta e intensificar a competição no setor.
O lançamento do GPT-5 pela OpenAI marca um ponto de viragem estratégico, não apenas pela evolução tecnológica, mas pelo seu modelo de distribuição. Ao disponibilizar o seu motor de IA mais avançado gratuitamente, a empresa, liderada por Sam Altman, procura solidificar a sua base de 700 milhões de utilizadores semanais e pressionar rivais como a Google, Anthropic e xAI. Altman descreveu a nova capacidade como análoga a ter “um perito genuíno com um doutoramento sobre qualquer assunto”, sublinhando melhorias na precisão, uma menor taxa de “alucinações” e a capacidade de reconhecer quando não consegue completar uma tarefa.
O GPT-5 introduz um modelo unificado que escolhe automaticamente a variante mais adequada para a tarefa, eliminando a necessidade de seleção manual por parte do utilizador.
Entre as novidades destacam-se a programação por linguagem natural (“vibe coding”), personalidades ajustáveis para o chatbot e uma maior integração com serviços externos, como o Calendário Google.
A sua integração no ecossistema Microsoft é imediata, potenciando o Copilot no Windows 11 e no Microsoft 365.
A Apple também confirmou que o GPT-5 será integrado no Apple Intelligence com o lançamento do iOS 26.
Contudo, o lançamento não foi isento de controvérsia.
Utilizadores do plano pago queixaram-se de que o novo modelo parecia “mais burro” e criticaram os novos limites de utilização, levando a OpenAI a reintroduzir o acesso ao GPT-4o e a duplicar o número de mensagens semanais para assinantes Plus. Este percalço evidencia os desafios de equilibrar inovação, custos operacionais e as expectativas de uma comunidade de utilizadores cada vez mais exigente e dependente da tecnologia.














